Fabrico
As peças são modeladas manualmente em barro na roda de oleiro. A secagem é feita naturalmente ao tempo sem qualquer processo forçado.
É feita uma primeira cozedura a 960graus em fornos eléctricos. Depois de cozidas essas peças têm o nome de chacotas.
Segue-se a fase da vidragem feita também manualmente com o processo de mergulho numa tina com vidro líquido, também chamado sal de estanho.
A pintura é toda feita a pincel sem escantilhões ou decalques, as cores são as tradicionais das faianças portuguesas como por exemplo os azuis, manganêses, amarelos, verde seco e cobre.
As peças quando vão a cozer pela segunda vez depois de pintadas e cozidas podem apresentar nuances de cores derivado da pintura ser manual e também pela influência do pintor, ou seja podem as cores ser mais fortes ou mais abertas, mais brilhantes ou ligeiramente mais opacas.
As peças apresentam por vezes fissuras no vidrado o que habitualmente se chama craclê, isto devido ao barro, vidro e temperatura de cozimento.
Esta situação também é habitual nas faianças antigas tradicionais.
Como nota final dizemos que, todas estas características aqui referidas no processo conferem ás peças um cunho artesanal.